quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Estréia Mundial do Boi-Bumbike 6/09

Sábado, 6 de setembro, com entrada franca

Na Casa da Marquesa de Santos, em São Cristóvão, o amor

de Domitila e Pedro I em cordel e teatro

Um dos mais lindos imóveis históricos do Brasil Império, a casa que o Imperador Dom Pedro I construiu para sua preferida Domitila, a Marquesa de Santos, em São Cristóvão, estará revivendo seus tempos de agito e animação no próximo dia 6 de setembro, sábado, a partir das 12h30.

Com o lançamento do cordel "O verdadeiro amor de Domitila, a Marquesa de Santos" (que segue em anexo) e com a encenação da peça "Salva do despejo por Lampião", o público vai poder relembrar ou conhecer um pouco mais da História do Brasil, de forma bem humorada e apimentada. Como pano de fundo, o retumbante caso amoroso entre personagens centrais do período - o Imperador Dom Pedro I e Domitila, a Marquesa de Santos. A entrada é franca.

Às 12h30, em seguida a uma apresentação de música clássica do projeto Música no Museu, o jornalista e músico Admar Branco apresenta seu cordel com apoio da Feira de São Cristóvão e de atores e atrizes que vão reviver as cenas do romance entre Pedro I e a Marquesa de Santos.

- Como voluntário da Associação de Amigos do Museu do Primeiro Reinado, me senti lisonjeado com o convite pela organização do Museu para essa retomada do Projeto Memória do Bairro do São Cristóvão. Estou muito entusiasmado em ajudar a promover esta primeira visita que a turma da Feira de São Cristóvão faz à Casa da Marquesa de Santos - conta Admar, autor do cordel.

Admar Branco, que participou como cantor de uma coletânea de Sergio Natureza ("Um pouco de mim" – selo Sesc Rio) e é um dos compositores do disco Ouro e Sol, de seu parceiro Lui Coimbra, está lançando seu segundo trabalho no formato cordel. O contato com a literatura popular ele retomou com paixão, graças a um evento em que participou em abril deste ano, na Feira de São Cristóvão, organizado pelo Itamaraty, que ali lançou a vida de importantes nomes da diplomacia brasileira nesses folhetos.

No sábado, 6 de setembro, após a apresentação do cordel, uma breve encenação teatral vai fazer personagens da época do Império contracenarem com o cangaceiro Lampião, que virá resgatar a Marquesa de Santos e oferecer pouso na Feira de São Cristóvão no exato dia em que ela é avisada que deverá deixar o palacete.

Imagens do cordel no link http://www.admarbranco.com/cordel2.pdf

SERVIÇO

QUANDO: Sábado, 6 de setembro, às 12h30, logo após apresentação de piano pelo projeto Música no Museu

ONDE: Museu do Primeiro Reinado/Casa da Marquesa de Santos, na Av. Pedro II, 293, (em frente ao portão da Quinta há placa indicativa - basta seguir para a direita)

ATRAÇÃO EXTRA: O quarteto formado por viola caipira (Miguel Bezerra), oboé (Marco Miglietta), piano (Tibor Fittel), e boibumbaique, invenção do músico Leonardo Fuks: mistura de boi bumbá e bike com som de escaleta operada um tubo adaptado à bicicleta

ENTRADA FRANCA com direito a promoções na Feira de São Cristóvão para quem adquirir o livreto.

Boilog do Boi-bumbike




Boilog do BOI-BUMBIKE Work in Progress

Paralelamente à vida na corte do Império do Brasil, no século XVIII, os conflitos entre os escravos e os senhores nas casas grandes e senzalas do nordeste deram origem à cerimônia do boi-bumbá, que combina elementos das culturas indígena, negra e européia, festa que se disseminou por todo o país.

Na virada do século XVIII ao XIX, foi inventada na França a primeira forma primitiva de "bicicleta", sem guidão e sem pedal, que vem sendo aperfeiçoada até os dias de hoje. Sempre inspirada em animais de montaria, a bicicleta ganhou guidões e pedais nas décadas seguintes.


O Boi-bumbike representa a síntese do
BOI, um das principais forças de trabalho/transporte e fonte de alimentos, com a BICICLETA, incorporando sons nordestinos na forma de um "acordeão de sopro" que é a escaleta, e uma flauta-pife de um furo só.

Neste novo "folclore urbano", o Boi Bumbike se reporta a um boi preguiçoso que se aproveita da cômoda carona da bicicleta para tentar dormir o tempo todo do passeio, enquanto que o ciclista faz manobras radicais e toca seus instrumentos para tentar manter o boi acordado (sobretudo com os acordes da escaleta).

O personagem Boi-bumbike foi criado em 2008 por Leonardo Fuks, fundador da Cyclophonica Orquestra de Bicicletas, em parceria com o poeta de cordel Admar Branco, e sua história está sendo contada no present blog "Boi Bumbike Work in Progress".
Estamos aceitando todo tipo de contribuição poética e musical para a construção deste trabalho, inclusive aceitamos objetos para pendurar no Boi e no seu boiadeiro musical.